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Ética Empresarial
 
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Josie Jardim
 Josie Jardim* 
 
Site -  O que nos pode contar de sua experiência como diretora jurídica de empresas?

Josie Jardim -
Tive a sorte de sempre trabalhar em empresas que valorizam o departamento Jurídico, tendo-o como verdadeiro parceiro de negócios. Isso fez (e continua fazendo) enorme diferença,  porque me trouxe para o dia a dia da empresa, de forma preventiva.
Na GE, entretanto, vi o escopo do meu trabalho ser ampliado consideravelmente, já que, além do trabalho jurídico e de compliance, a GE faz enorme investimento na formação da liderança. Somos submetidos a treinamentos diversos e não só em sua área de atuação, porque a empresa quer ter a certeza de que seus líderes são pessoas capacitadas para atuar nas mais diversas situações.

Site -  As empresas que implantam programas de ética, lançando códigos de conduta, criando comitês de ética, impregnando a ética na sua cultura têm mais vantagens que as outras, que não investem neste campo?

Josie Jardim -
Tenho certeza de que empresas que ambicionam uma vida longa, negócios de longo prazo e de boa reputação têm mais chances de sucesso se desenvolverem seus trabalhos de forma ética. Hoje em dia percebemos que os grandes talentos querem trabalhar para empresas sérias, de boa reputação.
Da mesma forma, os bons clientes, sejam eles consumidores finais ou outras empresas,  também preferem lidar com empresas sérias. Todos ficam mais confortáveis em realizar negócios dessa maneira.

Site - Qual a visão da GE e como a companhia trabalha para atingi-la? O que é uma cultura de compliance?

Josie Jardim -
A GE atua há  129 anos e tem negócios espalhados no mundo todo. Somos uma empresa que não tem um “core business” específico, já que atuamos em inúmeros segmentos, desde mídia (NBC Universal) até turbinas de avião, equipamentos médicos e atividades financeiras. O que une negócios tão diferentes, culturas tão diversas e a enorme quantidade de funcionários á a cultura de compliance da companhia.
Fazer negócios de forma íntegra está no DNA da companhia e aquele que não se adequa a esse modus operandi, não tem vida longa aqui. É essa certeza que faz com que os funcionários sejam os primeiros a inconformar-se quando encontrarm algo que não parece correto. Todos nos sentimos compelidos a fazer o que é correto e queremos continuar assim.
 
Site - Como conquistar a adesão de todos os colaboradores às políticas de ética da companhia?

Josie Jardim -
Trabalho constante, ininterrupto, que nunca tem fim. É como ensinar uma criança pequena a falar “obrigado” e “por favor”. Quem tem filho sabe o quanto isso demora, mas depois de anos de esforço, as “palavrinhas mágicas” saem tranquilamente. Significa que entraram no âmago da pessoa.
Com os funcionários é o mesmo. Todos precisamos dos bons exemplos de nossos chefes, sem o qual a cultura de compliance cai no vazio. Mas além disso, é preciso ter ferramentas de treinamento, campanhas de comunicação, cultura de avaliação de riscos e de problemas e um ambiente propício para que o “agir corretamente” seja semeado.

Site - A ética é uma questão de princípios, valores e convicção ou um meio para atingir o lucro?

Josie Jardim -
Entendo que uma coisa não é excludente da outra. Queremos ser éticos e fazer negócios de forma íntegra e continuar gerando lucro para nossa empresa e seus acionistas.

Site - Os discursos de empresas que zelam pela ética podem soar moralistas e opressores. Como tornar agradável e cativante a comunicação envolvendo a ética na empresa?

Josie Jardim -
Não concordo que os discursos sobre ética sejam sempre moralistas e opressores. Algumas vezes eles podem ser até chatos e isso também é um problema para que as pessoas internalizem os conceitos, razão pela qual tentamos difundir os conceitos de integridade de variadas formas.  Na GE várias são as ferramentas utilizadas, indo desde palestras até estudos de caso e  jogos. 

Site -  Em que consiste o trabalho desenvolvido pela GE Volunteers em São Paulo?

Josie Jardim - A GE Volunteers é uma organização criada em 1928 com o intuito de dar
uma só identidade para as ações voluntárias da GE pelo mundo. O objetivo é incentivar a participação voluntária nas diversas nas localidades onde a GE atua.
No Brasil, a GE Volunteers está presente desde 1997. Ao longo dessa trajetória  contabilizamos quase 250 projetos sociais e campanhas, 111.837 horas dedicadas, cerca de 100 mil pessoas beneficiadas e mais de US$ 700 mil investidos.
Em 2006, no Brasil, investimos mais de US 100mil, com cerca de 16.mil pessoas beneficiadas, 16.000 Horas doadas por 1.417 Voluntários.

Site - Como funciona a Ouvidoria da GE? Em que ela contribui para melhorar a imagem e o faturamento da empresa?

Josie Jardim -
Trata-se de um grupo de mais de 700 pessoas espalhadas pelo mundo todo. Essas pessoas, além de exercerem suas funções normais, acumulam a  de OMBUDS e atuam como ”ponto focal” da área de compliance. São eles que ouvem as questões, encaminham para as pessoas que cuidarão do assunto e retornam com o feedback. Esses ouvidores são treinados todos os anos e mostram-se de vital importância para que todo o sistema funcione. 

Site - Hoje presenciamos inúmeros casos de empresas que se arruínam por ações e condutas desonestas de seus executivos. Há algum meio de garantir a integridade da empresa, prevenindo esses possíveis e indesejáveis comportamentos?

Josie Jardim -
Quando se fala de compliance, não há “garantias”. Algumas pesquisas mostram que a implementação das regras da Sarbainnes-Oxley, por exemplo, não fez com que o número de fraudes das empresas diminuissem. Mas nem por isso alguém duvida da importância de se ter transparência na gestão das empresas. Pelo contrário! Sistemas de compliance, como já mencionei, são ferramentas de aprimoramento contínuo, da mesma forma que assim devem ser vistos outros  sistemas  de uma empresa, como TI por exemplo.
 

Josie Jardim é formada pela PUC/SP, com especialização em Direito Contratual (PUC/SP) e Direito do Terceiro Setor (FGV).
Foi Diretora Jurídica do Cone Sul na Motorola e atualmente é Diretora Jurídica Corporativa da GE - General Electric  - para a América do Sul e preside a GE Volunteers em São Paulo.Membro do Comitê de Vice-Presidentes e Diretores Jurídicos da AMCHAM/SP.Autora de artigos focados na gestão de departamentos jurídicos de empresa.


 
30/11/2007


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